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O contributo das redes de bibliotecas no processo de aprendizagem

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Por Luís Barbosa Vicente O Plano Nacional de Ação – Educação para Todos, elaborado em Fevereiro de 2003, pelo Ministério da Educação da Guiné-Bissau, faz um diagnóstico claro e preciso sobre os constrangimentos que afetam este setor estratégico, muito importante para o desenvolvimento do País, sugerindo por seu lado medidas concretas para a sua atenuação, que entendo, na minha modesta opinião, reunir condições necessárias para esse efeito.  Tal como refere o documento, os constrangimentos do setor indicam-se [1] , cito, “fraca qualidade, apesar dos progressos quantitativos registados, inúmeros problemas afetam o sistema educativo quanto à sua eficácia interna e qualidade. A qualidade dos professores do ensino básico, recrutados na sua maioria com o nível académico de instrução primária, continua a ser uma preocupação. O fraco rendimento interno, entre 1999/2000, cerca de 78% de crianças em idade escolar que ingressaram na 1ª classe do ensino básico, somente 32,5% a

Guiné-Bissau. Políticas, economia de desenvolvimento e perspetivas de futuro

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Por João Teodoro Miguel Mestre em Economia, Políticas e Culturas. Investigador em Estudos Africanos e Pós-Coloniais da Universidade Lusófona Neste breve artigo sobre a Guiné-Bissau vou tentar abordar as políticas focadas para a economia do desenvolvimento e as suas perspetivas futuras. No meu anterior artigo evidenciei a constante problemática na instabilidade política vivida neste país. Dando origem a grandes dificuldades do Estado em poder desenvolver as reformas que a Guiné-Bissau necessita. Decorreram ainda poucos dias em que mais uma movimentação de instabilidade foi vivida no país, acrescida também, pelo falecimento do Presidente da República. É indubitável que na Guiné-Bissau o conceito de unidade nacional, e a existência de um Estado verdadeiro e fulcral, se sobreponha aos interesses específicos dos indivíduos, das suas regiões ou das inúmeras etnias guineenses. Se, o Estado não é considerado, as políticas de desenvolvimento encontram contrariedades acrescidas

O contributo dos equipamentos colectivos para o desenvolvimento

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Por: Aldina Santos Mestre em Planeamento Regional e Urbano Chefe de Divisão da Educação, Acção Social e Saúde do Município de Rio Maior O desafio de qualquer país deve estar na luta constante pelo desenvolvimento, nas suas dimensões individual, comunitária e ambiental, alcançável através de um crescimento em harmonia. Com o objectivo de desviar o desenvolvimento da economia para políticas centradas nas pessoas, o economista paquistanês Mahbub ul Haq desenvolveu em 1990 o Índice de Desenvolvimento Humano, com a certeza de que uma medida simples pode avaliar o desenvolvimento não só pelos avanços económicos, mas também pelas melhorias no bem-estar humano. Este Índice, utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), é composto a partir de dados relativos à esperança de vida à nascença, à educação e ao PIB per capita ,   e classifica e ordena em cada ano os países membros da ONU. Esta Organização que promove o desenvolvimento e a eliminação da pobreza no mund